sexta-feira

PIADAS DE BAIANO

Dois baianos que eram primos vão servir o exército. São entrevistados pelo sargento, que pergunta ao primeiro:
— Qual o seu nome?
— É Tonho, meu rei.
— Negativo. De agora em diante você será Antônio. E o que você está fazendo aqui?
— Tô dando um tempo.
— Negativo. Você está servindo à Pátria.
E apontando para a bandeira, pergunta:
— E o que é aquilo?
— É a bandeira.
— Negativo. De agora em diante ela é a sua mãe.
Vira-se para o segundo primo, e pergunta:
— Qual o seu nome?
— Pedro.
— E o que você está fazendo aqui?
— Servindo à Pátria.
— E o que é aquilo? (apontando para a bandeira).
— É minha tia, mãe do Tonho.

***

Dois baianos estirados nas redes estendidas na sala:
— Oxente, será que tá chovendo?
— Sei não, meu rei.
— Vai lá fora e dá uma olhada.
— Vai você.
— Vou não, tô cansadão.
— Então, chame nosso cão.
— Oxente, chame você.
— Ô Fernando Afonso!
O cachorro que também é baiano, entra na sala, pára e deita-se de costas para os dois.
— E então, meu rei, tá chovendo?
— Tá não. O cão tá sequinho.

***

Quatro baianos assaltam um banco e param o carro uns quilômetros à frente. Um deles pergunta ao chefe da quadrilha:
— E aí, meu rei: Vamos contar o dinheiro?
— E pra que esse trabalhão? Vamos esperar o noticiário da TV.

***

Um baiano pergunta a outro baiano amigo:
— Meu rei, veja aí pra mim... A braguilha da minha calça tá aberta?
— Olhe... Tá não.
— Então vou deixar pra urinar só amanhã.

***

Três horas da tarde. Dois baianos encostados numa árvore à beira da estrada. Passa um carro a grande e velocidade e deixa voar uma nota de cem reais, mas o dinheiro vai cair do outro lado da estrada. Passados cinco minutos, um fala para o outro:
— Rapaz, se o vento muda, a gente ganha o dia.

***

A mãe do baiano vai viajar pro exterior, e pergunta ao filho:
— Quer que mãinha lhe traga alguma coisa da viagem, meu dengo?
— Ô, minha mãe. Por favor, me traga um relógio que diz as horas.
— Ué, meu cheiro. E o seu não diz não?
— Diz não, mãinha. Eu tenho de olhar nele pra saber.

***

O baiano deitadão na varanda :
— Ô mãinha, a gente temos aí pomada pra queimadura de taturana?
— Por quê, meu dengo? Uma taturana encostou em ti?
— Ainda não, mas ela tá cada vez mais perto.

***

Mandamentos de trabalho na Bahia

1. Viva para descansar.
2. Ame a sua cama, ela é o seu templo.
3. Se vir alguém descansando, ajude-o.
4. Descanse de dia para poder dormir à noite. 5. O trabalho é sagrado, não toque nele.
6. Nunca faça amanhã o que você pode fazer depois de amanhã.
7. Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça.
8. Calma, nunca ninguém morreu por descansar, mas você pode se machucar trabalhando.
9. Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe.
10. Não se esqueça, trabalho é saúde. Deixe o seu para os doentes.
Finalmente, lembre-se do ditado: Quem trabalha muito, erra muito; quem trabalha pouco, erra pouco. Quem não trabalha não erra; quem não erra é promovido.

***

Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
— Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
— Tás brincando! – dizem os outros.
— Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
— Mermão, digo, Senhor, tu é Jesus Cristo, não é verdade?
— Eu? Que idéia!
— Eu acho que sim. Aí, tu é Jesus Cristo!
— Já disse que não! Mas fale mais baixo.
— Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
E tanto insiste, que o homem lhe diz baixinho:
— Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não diga a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
— Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí, brother, digo, Senhor!
— Milagres não, pelo amor de Papai. Tu vais contar aos teus amigos, e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o joelho dele e o cura.
— Valeu, viu! Ficarei eternamente grato!
— Sim, sim, mas não grite! Vá embora e não conte a ninguém.
Logo em seguida chega o paulista.
— Aí, ô meu! O meu amigo disse-me que és Jesus Cristo, e que o curaste. Tenho um olho de vidro, cura-me também!
— Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
— Ô lôco, meu! Obrigado mesmo!
— Agora vá embora e não conte a ninguém.
Mas Jesus Cristo bem o viu contando a história aos outros dois, e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando, e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos, e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou:
— E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele:
— Aê, meu rei! Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!

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Um paulista, trabalhando pesado, suado, terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga. O paulista não resiste, e pergunta:
— Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E o baiano, sem se mexer, responde:
— A inveja também!

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Terremoto no Ceará

Depois dos terremotos ocorridos na Ásia, o governo brasileiro resolveu instalar um sistema de medição e controle de abalos sísmicos, que cobre todo o País. O recém-criado Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste. Enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, uma cidadezinha no interior do Ceará: "Urgente. Possível movimento sísmico na zona. Muito perigoso. Richter 7. Epicentro a 3 km da cidade. Tomem medidas e informem resultados com urgência".
Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu o seguinte telegrama: "Aqui é da Polícia de Icó. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Richter tentou se evadir, mas foi abatido a tiros. Desativamos as zonas, e todas as putas estão presas. Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos. Não respondemos antes porque houve um terremoto desgraçado aqui".

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