Ivan Pietrovich era um guarda-noturno de 48 anos, que trabalhava numa empresa alemã especializada na lapidação de diamantes. Uma manhã ele contou a seu chefe um sonho que tivera na noite anterior: O avião que ele deveria tomar dois dias mais tarde, com destino à Rússia, sofria um acidente, e em conseqüência morriam todos os passageiros. O chefe, um jovem executivo dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões. Assustado com a informação de seu empregado, decidiu cancelar o vôo. Três dias mais tarde, leu nas manchetes dos principais jornais que o Jumbo que ele deveria ter tomado caíra ao mar, e até o momento não havia notícia de sobreviventes. Imediatamente chamou o guarda-noturno, mostrou a notícia do jornal e agradeceu-lhe efusivamente o aviso que lhe salvara a vida. Em seguida, sem nenhuma explicação adicional, despediu-o da companhia. Ivan não compreendeu por que havia sido despedido depois de salvar a vida de seu chefe.
Aí vai a pergunta: Por que o Ivan foi despedido?
Não leia a resposta ainda, pense mais um pouco, leia novamente o texto.
Resposta: O cara é vigilante noturno, e se teve um sonho à noite, é porque estava dormindo em serviço.
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A filha entra no escritório do pai, com o marido a tiracolo, e indaga sem rodeios:
— Papai, por que você não coloca meu marido no lugar do seu sócio que acaba de falecer?
— Por mim, tudo bem. Mas, converse com o pessoal da funerária.
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Uma empresa entendeu que estava na hora de mudar o estilo de gestão, e contratou um novo gerente geral. Este veio determinado a agitar as bases e tornar a empresa mais produtiva. No primeiro dia, acompanhado dos principais assessores, fez uma inspeção em toda a empresa. No armazém, todos estavam trabalhando, mas um rapaz novo estava encostado na parede, com as mãos no bolso. Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, o novo gerente perguntou ao rapaz:
— Quanto você ganha por mês?
— Trezentos reais. Por quê?
O administrador tirou R$ 300,00 do bolso e os deu ao rapaz, dizendo:
— Aqui está o seu salário deste mês. Agora desapareça, e não volte aqui nunca mais!
O rapaz guardou o dinheiro e saiu, conforme as ordens recebidas. O gerente, enchendo o peito, perguntou ao grupo de operários:
— Algum de vocês sabe o que esse tipo fazia aqui?
— Sim, Senhor. Veio entregar uma pizza, e estava aguardando o troco.
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A arte de morcegar no trabalho
• Nunca caminhe sem um documento nas mãos. Pessoas com documentos em uma das mãos parecem funcionários ocupadíssimos, que se dirigem para reuniões importantes. As pessoas de mãos vazias parecem que estão se dirigindo para a cantina. As pessoas com um jornal nas mãos parecem que estão se dirigindo para o banheiro.
• Sobretudo, leve algum material para casa, isso causa a falsa impressão de que você trabalha mais horas do que você costuma trabalhar.
• Use o computador, para parecer ocupado. Quando você usa um computador, parece que está trabalhando, para quem observa ocasionalmente. Você pode emitir e receber e-mail pessoal, ficar no bate-papo ou ter uma explosão, sem que isso tenha alguma coisa a ver com trabalho.
• Quando sua mesa está bagunçada, parece que você está trabalhando duramente. Construa pilhas enormes de documentos em torno de seu espaço de trabalho. Ao observador, o trabalho do ano passado parece o mesmo que o trabalho de hoje. É o volume que conta.
• Se você souber que alguém está vindo à sua sala, finja que está procurando algum papel.
• Nunca responda a seu telefone se você tiver o correio de voz. As pessoas não te ligam para te dar nada além de mais trabalho.
• Selecione todas as suas chamadas através do correio de voz. Se alguém deixar uma mensagem do correio de voz para você, e se for para trabalho, responda durante a hora do almoço, quando você sabe que eles não estão lá.
• Você deve estar sempre parecendo impaciente e irritado, para dar ao seu chefe a impressão de que está realmente ocupado.
• Sempre deixe o escritório mais tarde, especialmente se o seu chefe estiver por perto.
• Quando estiver indo embora, sempre passe na frente da sala do seu chefe.
• Emita e-mails importantes bem tarde (por exemplo: 21:35h, 6:00h, etc.) e durante feriados e finais de semana.
• Fale sozinho, quando houver muita gente por perto, dando a impressão de que você está sob pressão extrema.
• Empilhar documentos em cima da mesa não é o bastante. Ponha vários livros no chão (os manuais grossos do computador são melhores ainda).
• Procure no dicionário palavras difíceis. Construa frases com elas, depois use-as quando estiver conversando com o seu chefe. Lembre-se: ele não tem que entender o que você diz, desde que o que você diga dê a entender que você está certo.
• O mais importante: Não envie isto ao seu chefe por engano.
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Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para as matas, e o outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou. Depois de um mês, para surpresa geral, um leão voltou, e era justamente o que fugira para as matas. Voltou magro, faminto, alquebrado, e foi reconduzido à sua jaula. Passaram-se oito meses, e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade. Mas um dia o bicho foi recapturado, e voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde. Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
— Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo, e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer.
O outro leão explicou:
— Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário, e ninguém dava por falta dele.
— E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?
— Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários, e ninguém deu por falta deles. Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho... Estraguei tudo!
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Vi um anúncio de emprego. A vaga era de gestor de atendimento interno, nome que agora se dá à seção de serviços gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem – sem contar a formação superior – liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês. E era indispensável ser hands-on. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, quase nada. Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie de lado avesso da baixa remuneração.
Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno. E um de seus primeiros clientes fosse o Sr. Borges, gerente da contabilidade. Este alto funcionário pergunta à Fabiana:
— Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
— In a hurry!
— Saúde!
— Não, Sr. Borges, isso quer dizer bem rapidinho. É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês, se aqui só se fala português?
— E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
— O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
— Não, não. Cópias normais mesmo.
— Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
— Fabiana, desse jeito não vai dar...
— E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
— Como assim?
— É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
— Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
— Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro.
— Futuro? Que futuro?
— É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui, e ainda não aconteceu nada.
— Fabiana, eu estou aqui há 18 anos, e também não me aconteceu nada!
— Sei. Mas o senhor é hands-on?
— Hã?!
— Hands-on: Mão-na-massa.
— Claro que sou!
— Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora, com licença, que eu vou sair por aí, explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando fui contratada.
O mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções: Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas; e o outro grupo, pequeno mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará, com justa razão, que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores. Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente super-qualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível, que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas super-qualificadas não resolvem problemas simples. Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas, e no meio da estrada a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha conhecimentos de informática, tinha energia e criatividade, e estava fazendo pós-graduação. Só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava nóis vai e coisas do gênero. Mas, em dois minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas torcem o nariz: Aquele que é capaz de resolver, mas não de impressionar.
***
Um vendedor ambulante, que também era um tanto humorista, ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande: indigência léxica. Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina, e saiu ao mercado para cavar espaço entre os camelôs. Entre uma banca de relógios e outra de lingerie, instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina, na qual se lia: Histriônico – Apenas R$ 0,50. Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse:
— O que o senhor está vendendo?
— Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico, a cinqüenta centavos, como diz a placa.
— O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.
— O senhor sabe o significado de histriônico?
— Não.
— Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.
— Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.
— O senhor tem dicionário em casa?
— Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.
— O senhor estava indo à biblioteca?
— Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.
— Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!
— Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?
— Se o senhor não comer a alface, ela acaba apodrecendo na geladeira, terá de jogá-la fora, e o feijão caruncha.
— O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?
— O senhor conhece Nélida Piñon?
— Não.
— É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.
— E por que o senhor não vende livros?
— Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.
— E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.
— A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira, dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa, ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto, se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que, para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.
— O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...
— Jactância.
— Pegar um livro velho...
— Alfarrábio.
— O senhor me interrompe!
— Profaço.
— Está me enrolando, não é?
— Tergiversando.
— Quanta lenga-lenga...
— Ambages.
— Ambages?
— Pode ser também evasivas.
— Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!
— Pusilânime.
— O senhor é engraçadinho, não?
— Finalmente chegamos: histriônico!
— Adeus!
— Ei! Vai embora sem pagar?
— Tome seus cinqüenta centavos.
— São três reais e cinqüenta.
— Como é?!
— Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas, como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.
— Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?
— Quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?
***
Sempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu. Já que estava em São Paulo, por que não ir? Depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de São Tomé e ver para crer. A entrada já foi um problema. O segurança perguntou pelo meu carro ou motorista. Quem já foi, sabe muito bem: na Daslu – acreditem! – não se entra a pé, somente motorizado. Fingi que não era comigo, e entrei. Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman, com direito a 1,30m de pernas, chapinha no cabelo, olhos azuis e muito mais.
— Where are you from?
— Belém do Pará.
— I beg your pardon!
Tava na cara que eu não era paulistano. Mas daí a me confundir com gringo, já é demais. Eu lá tenho cara de estrangeiro!? Como um cão sabujo, aonde eu ia, ela ia atrás. Dos milhares de itens que admirei boquiaberto, um em particular me encantou: uma bolsa tiracolo prata, pra lá de maneira, que imaginei que coubesse no meu orçamento. Ressabiado, indaguei o preço.
— Nove, apenas nove. E o senhor pode dividir em três vezes no cartão.
— Nove o quê?
— Nove mil.— Égua!
A pequena ficou tão assustada com minha reação, que cheguei a pensar que fosse — chamar os seguranças. Mas, não. Acho que ela sacou que daquele mato não sairia cachorro, no máximo um carrapato. Fechou a cara, deu meia-volta e sumiu. Já que estava na chuva, resolvi me molhar. Entrei num salão onde só tinha Armani. Como já estava enturmado, perguntei o preço de um “vestidinho” de festa. Adivinhem: 100.000 pilas. Uma estola de zibelina? 60.000. Fico imaginando quantos bichinhos foram sacrificados para esquentar o lombo de uma madame. Um blazer Ermenegildo Zegna (isso lá é nome de grife?), 13.000. Um óculos Gucci, 4.500. Uma cuequinha básica do Valentino, 260. Com direito a ouvir essa pérola do vendedor:
— Leve logo meia dúzia, tá na promoção!
Posso imaginar quanto ela custava antes. Na adega climatizada não foi diferente. Um Romaneé-Conti, safra 2000 (aquele do Lula) estava por módicos 8.000 reais. Uma garrafa de Johnnie Walker Blue, envelhecida 80 anos (uma das raras existentes no planeta), 55.000.
Fiz as contas, e verifiquei que no final saí no lucro. Charlei, vi gente famosa, coisas bonitas, tomei mineral Badoit, capuccino, Prosecco, champanhe Taittinger, fartei-me de canapés, foi gras, blinis com caviar (não era Beluga). Sou duro, mas sei o que é bom. Até confit de canard eu tracei. De quebra, profiteroles e apetitosos bombons trufados. As horas passaram voando. Minha acompanhante finalmente apareceu, e perguntou:
— Vamos almoçar?
— Almoço?! Estou almoçado e jantado!
Depois de conhecer quase tudo, descobri que a Daslu é uma espécie de zoológico sem grades. Só que os bichos somos nós: Eu e você. Tendo acabado, me esparramei num confortável sofá. Enquanto esperava o resto da turma chegar, abri um livro e relaxei. Mal virei a segunda página, dois novos ricos falando alto, com mais sacolas do que mãos, sentaram ao meu lado, esnobando:
— Amanhã vamos para o nosso haras em Catanduva. O reveillon será no Guarujá.
Me deu uma raiva... Peguei meu celular e resolvi mentir um pouco:
— Fulano, não encontrei nenhum summer para o reveillon... Abastece o jatinho, partimos amanhã cedo para Paris... Essa Daslu tá um lixo!
A cara que os dois fizeram, não tem preço.
***
Nos Estados Unidos, um pastor estava visitando os seus paroquianos. Em uma das casas, pareceu-lhe evidente que havia gente em casa, mas ninguém apareceu, apesar dos seus insistentes toques de campainha. Ele tomou então um cartão de visita, escreveu no verso Revelação, 3:20, e deixou o cartão debaixo da porta. Quando foi examinar as espórtulas, após o culto dominical, notou que seu cartão havia sido devolvido com este acréscimo: Gênesis, 3:10. Foi conferir na Bíblia, e deu uma gargalhada ao obter o esclarecimento:
— Veja, eu bati na porte e esperei! (Revelação, 3:20).
— Ouvi a tua voz no jardim, mas tive medo, pois estava nu (Gênesis, 3:10).
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O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre:
— Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
— Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?
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